Hoje me deu vontade de escrever,e só. Na verdade mesmo,me deu vontade gritar.
Eu sei que a gente pode gritar com as palavras,na expressão,mais ainda assim a agonia
não vai passar.
Queria gritar pela vontade de ver a minha tia curada,queria gritar pela vontade de ver
um mundo melhor e sem mortes.
Queria gritar pela vontade de sentir o abraço do meu melhor amigo,que está tão longe...
aqui perto.
Queria gritar um grito de dor e agonia,quando ele simplesmente não dá as caras
e me deixa preocupada.
Queria gritar quando dói ocoração,quando dói a alma. De amor, de perda.
Queria gritar para alguns amigos que não os magoeei por mal. Não foi escolha,
foi o acaso.
Queria dizer eu te amo todos os dias á minha mãe. Mais não é fácil,
ás vezes eu me engasgo nas palavras. E quando vejo,a única coisa que eu disse foi:
"oi mãe,como foi o trabalho?"
Queria que a minha avó fosse eterna. Mais eu sei que um dia ela irá me deixar.
Mais no meu coração ficará.
Queria dizer o quanto eu amo as pessoas á que me apego. Mais é difícil,são muitas.
Queria ter um coração de pedra ás vezes, para não me apaixonar demais assim.
Queria não ter sentimentos ás vezes,para não me magoar pelo que as pessoas
dizem á meu respeito,e pelas atitudes que elas tem.
Queria não ser humana uma vez na vida.
Gostaria de deixar de ser normal.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Carlos Drummond de Andrade.
Eterno,é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,mas com tamanha intensidade,que se petrifica,e nenhuma força jamais o resgata...
"Ao Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor."
Carlos Drummond de Andrade.
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor."
Carlos Drummond de Andrade.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Clarice Lispector.
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.
Assinar:
Postagens (Atom)